quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Trancoso - Bahia


O filho do homem


O mundo parou
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.
.
.
Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo
Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
.
.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.
.
.
O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.
.
.
Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.
.
.
Vinicius de Moraes
.
.
.

Um comentário:

Fora do ar disse...

Colírio para os olhos e para a alma....
eu querooooo!!!