Alguns valem mesmo a pena, outros são puro asco e entraram para a história do cinema simplesmente por causar repulsa e nojo.
Veja abaixo sete filmes perturbadores.
Irreversível (2002 - Gaspar Noé)
Pink Flamingos (1972 – John Waters)
Holocausto Canibal (1980 – Ruggero Deodato)
Com cenas de torturas, mutilações, empalamento (um cabo entra pela vagina e sai pela boca), castração e morte de animais, ele chegou a ser proibido em alguns países. No estilo filme dentro do filme, conta o desaparecimento de quatro documentaristas que sumiram após irem para a Amazônia. Um professor vai investigar o caso e encontra uma gravação que mostra como foram mortos. A partir daí, o que vemos são cenas de câmera tremida “filmadas” pelos documentaristas, no estilo Bruxa de Blair, na tribo canibal onde foram parar. Muita gente ainda acreditou que os atores tinham sido realmente mortos no filme. Não foram, mas alguns animais sim.
Saló ou 120 dias de Sodoma (1975 – Pier Paolo Pasolini)
O mal-estar causado por Saló na década de 70 fez o filme ser banido de diversos países. Baseado em histórias do Marquês de Sade, o filme narra 120 dias de torturas sexuais de um grupo de jovens sequestrado por fascistas. São duas horas de masoquismo e sodomia e mutilações, genitais queimados e outras insanidades.
O Iluminado (1980 – Stanley Kubrick)
Considerado um clássico do terror, o filme certamente já foi responsável por muitas unhas roídas nos últimos 30 anos. A história começa leve, quando um homem é contratado para ser vigia de um hotel durante o inverno, quando fica vazio. Ele leva sua família para lá e, no isolamento e no ambiente sombrio, começa a manifestar problemas psiquiátricos e comportamento agressivo. Nos corredores desertos do prédio, o filho tem visões de fatos ocorridos ali. A aparição de duas gêmeas num dos corredores, por exemplo, é uma das cenas mais aterrorizantes. O tempo inteiro é espera-se uma tragédia e a música ajuda, e muito.
Réquiem para um sonho (2000 – Darren Aronofsky)
Do mesmo diretor de “Cisne Negro”, o filme mostra a destruição progressiva de viciados, nem todos em drogas propriamente. Uma das personagens, por exemplo, é viciada em TV (e pílulas com anfetamina para emagrecer). No início, todos têm sonhos, que desmoronam à medida que os vícios e a degradação tomam conta. A angústia só aumenta com a edição e a trilha sonora, que ditam o clima quando a ideia é mostrar os efeitos psicológico e físico das drogas. É do tipo de filme que a gente torce para acabar logo, nem que a solução seja matar os personagens.
Monstros (1932 – Tod Browning)
Monstros (1932 – Tod Browning)
Não, não é o desenho. Este aqui causou tanta polêmica quando foi lançado que praticamente acabou com a carreira de seu diretor. Atores anões, com deformações físicas e gêmeos siameses representam personagens de um circo grotesco que chama a atenção nas cidades onde passa por vender “aberrações”. A trapezista, uma das poucas sem deficiência física, aproveita-se de um anão apaixonado por ela interessada na riqueza dele. Após se casarem, ela tenta a todo custo matá-lo para ficar com a herança. Mas o plano é descoberto pelos demais “monstros”, que se unem contra ela.
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