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Novo contrato e novas interferências não permitiram a sua realização.
Em 1904, o vereador Oswaldo Nogueira de Andrade, solicitou estudos e orçamentos para a construção do viaduto com 300 m, tendo sido a Prefeitura autorizada a levantar os fundos necessários.
Mais uma vez, nada se conseguiu até que em 1906. Os vereadores Candido Motta e Urbano Azevedo, por insistência pública conseguiram obter o “parecer nº 47” da Comissão de Obras - que concluiu pela necessidade inadiável da construção do viaduto. Esse seria metálico e deveriam ser solicitadas propostas de especialistas para concorrerem.
Foi necessária a aprovação de uma lei especifica, e somente dois anos mais tarde, em 1908 foi publicado o edital. Novas dificuldades com a Câmara, agora criadas pelo vereador Silva Telles, focalizando aspectos burocráticos.
Finalmente o prefeito interino em exercício Raymundo Duprat conseguiu dar andamento ao processo.
Mas Silva Telles continuava a dificultar, e em 27 de julho de 1908, solicitava a volta dos papeis á Câmara para serem re-estudados - A Comissão de Justiça da Câmara aprovou a volta dos papeis, porem sem prejuízo do edital.
Somente após longas discussões, a Câmara rejeitou o requerimento de Silva Telles. Desta vez parecia que a obra se iniciaria. Foi obtido pela prefeitura um financiamento de 700 mil libras esterlinas junto ao governo da Inglaterra, fato esse pioneiro na municipalidade
Na concorrência foram selecionadas cinco empresas construtoras, das vinte que apresentaram propostas.
As empresas Giulio Micheli, Bromberg Haecker & Cia, Schmidt & Trost, Cia Mecânica Importadora, e Lion & Cia. Foram consideradas como as de melhores projetos. A proposta vencedora foi a da Giulio Micheli com projeto bastante detalhado e memorial de calculo.
Seriam arcos biarticulados, com 51 m entre apoios e flecha de oito m. A obra foi iniciada no começo de 1910, decorridos vinte anos após a primeira idéia e vencidas todas as barreiras.
O viaduto com 225m teria tabuleiro superior e seria formado por cinco tramos, sendo 3 centrais com 53.5 m com flecha de 7.50m. O memorial de calculo justificativo foi da firma Aciéries d´Angleur com minúcias de precisão.
Eis algumas características do projeto definitivo; dois vãos de 30 m, em vigas retas de alma cheia e 3 vãos em arco com 55 m.com montantes verticais e longarinas de alma cheia. Tabuleiro Superior, com cinco vãos independentes, completando 225 m.de comprimento total, e com largura entre guarda corpos, de 13.60m. Calçadas com 2.55 m.com oito cm de concreto e 2 de asfalto.
A via de transito foi pavimentada com blocos de granito (Paralelepípedos) (vide comentário no item reformas).
O viaduto incluía duas vias de trilhos para bondes “elétricos”, com bitolas paralelas de 1.44m, centradas em relação ao eixo. O sistema estrutural dos três tramos centrais com 55 m compreende arcos com tres rótulas, com uma flecha de 7.5m, ou seja, entre L/7 e L/8.
Os quatro arcos paralelos são formados por vigas curvas em caixão, totalmente executadas em aço laminado e constituídas por duas almas de chapas, ligadas ás mesas formadas por 4 cantoneiras e tiras de chapas, totalmente rebitadas. Com exceção dos guarda corpos em ferro fundido o ferro forjado toda a estrutura foi fabricada com aço laminado.
Montantes verticais se apóiam diretamente sobre os arcos e são eqüidistantes de 3,665m, formando 15 painéis Uma longarina interliga os topos dos montantes no sentido longitudinal. Existem vigamentos transversais, interligando os quatro arcos paralelos, existindo os necessários contraventamentos verticais e horizontais.
A escolha do sistema de tres rótulas, se deve ao fato de ser o sistema que deixa menos duvidas com relação à distribuição dos esforços.
Alem da preocupação com a estética geral do viaduto, que foi concebido em estilo “art-nouveau“, foi dado cuidado especial para os guarda corpos e detalhes artísticos.
Foram feitos com volutas em ferro forjado, interligados por montantes em ferro fundido com adornos artísticos.
Um grande corrimão interliga os topos dos montantes e dá fixação ao conjunto de volutas.As longarinas externas são decoradas com rosáceas de ferro fundido ( Vide comentário no item reformas )
Em 1904, o vereador Oswaldo Nogueira de Andrade, solicitou estudos e orçamentos para a construção do viaduto com 300 m, tendo sido a Prefeitura autorizada a levantar os fundos necessários.
Mais uma vez, nada se conseguiu até que em 1906. Os vereadores Candido Motta e Urbano Azevedo, por insistência pública conseguiram obter o “parecer nº 47” da Comissão de Obras - que concluiu pela necessidade inadiável da construção do viaduto. Esse seria metálico e deveriam ser solicitadas propostas de especialistas para concorrerem.
Foi necessária a aprovação de uma lei especifica, e somente dois anos mais tarde, em 1908 foi publicado o edital. Novas dificuldades com a Câmara, agora criadas pelo vereador Silva Telles, focalizando aspectos burocráticos.
Finalmente o prefeito interino em exercício Raymundo Duprat conseguiu dar andamento ao processo.
Mas Silva Telles continuava a dificultar, e em 27 de julho de 1908, solicitava a volta dos papeis á Câmara para serem re-estudados - A Comissão de Justiça da Câmara aprovou a volta dos papeis, porem sem prejuízo do edital.
Somente após longas discussões, a Câmara rejeitou o requerimento de Silva Telles. Desta vez parecia que a obra se iniciaria. Foi obtido pela prefeitura um financiamento de 700 mil libras esterlinas junto ao governo da Inglaterra, fato esse pioneiro na municipalidade
Na concorrência foram selecionadas cinco empresas construtoras, das vinte que apresentaram propostas.
As empresas Giulio Micheli, Bromberg Haecker & Cia, Schmidt & Trost, Cia Mecânica Importadora, e Lion & Cia. Foram consideradas como as de melhores projetos. A proposta vencedora foi a da Giulio Micheli com projeto bastante detalhado e memorial de calculo.
Seriam arcos biarticulados, com 51 m entre apoios e flecha de oito m. A obra foi iniciada no começo de 1910, decorridos vinte anos após a primeira idéia e vencidas todas as barreiras.
O viaduto com 225m teria tabuleiro superior e seria formado por cinco tramos, sendo 3 centrais com 53.5 m com flecha de 7.50m. O memorial de calculo justificativo foi da firma Aciéries d´Angleur com minúcias de precisão.
Eis algumas características do projeto definitivo; dois vãos de 30 m, em vigas retas de alma cheia e 3 vãos em arco com 55 m.com montantes verticais e longarinas de alma cheia. Tabuleiro Superior, com cinco vãos independentes, completando 225 m.de comprimento total, e com largura entre guarda corpos, de 13.60m. Calçadas com 2.55 m.com oito cm de concreto e 2 de asfalto.
A via de transito foi pavimentada com blocos de granito (Paralelepípedos) (vide comentário no item reformas).
O viaduto incluía duas vias de trilhos para bondes “elétricos”, com bitolas paralelas de 1.44m, centradas em relação ao eixo. O sistema estrutural dos três tramos centrais com 55 m compreende arcos com tres rótulas, com uma flecha de 7.5m, ou seja, entre L/7 e L/8.
Os quatro arcos paralelos são formados por vigas curvas em caixão, totalmente executadas em aço laminado e constituídas por duas almas de chapas, ligadas ás mesas formadas por 4 cantoneiras e tiras de chapas, totalmente rebitadas. Com exceção dos guarda corpos em ferro fundido o ferro forjado toda a estrutura foi fabricada com aço laminado.
Montantes verticais se apóiam diretamente sobre os arcos e são eqüidistantes de 3,665m, formando 15 painéis Uma longarina interliga os topos dos montantes no sentido longitudinal. Existem vigamentos transversais, interligando os quatro arcos paralelos, existindo os necessários contraventamentos verticais e horizontais.
A escolha do sistema de tres rótulas, se deve ao fato de ser o sistema que deixa menos duvidas com relação à distribuição dos esforços.
Alem da preocupação com a estética geral do viaduto, que foi concebido em estilo “art-nouveau“, foi dado cuidado especial para os guarda corpos e detalhes artísticos.
Foram feitos com volutas em ferro forjado, interligados por montantes em ferro fundido com adornos artísticos.
Um grande corrimão interliga os topos dos montantes e dá fixação ao conjunto de volutas.As longarinas externas são decoradas com rosáceas de ferro fundido ( Vide comentário no item reformas )
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